
Mensalão é o nome dado pela mídia a um caso de denúncia de corrupção política
Também chamado Mensalão Mineiro ou Tucanoduto, esse caso de corrupção é mais um dos inúmeros escândalos de corrupção que aconteceram no Brasil. Nesse caso é um caso de lavagem de dinheiro e suborno que ocorreu durante a campanha de Eduardo Azeredo para governador de Minas Gerais, em 1998.
Eduardo Azeredo é presidente do PSDB Nacional e um dos seus fundadores. Além disso, era o então governador do estado e estava concorrendo à reeleição.
Esquema
O mensalão tucano foi um esquema de financiamento irregular à campanha para a reeleição do governador, usando recursos públicas e doações ilegais. Como no mensalão petista, o empresário Marcos Valério estava envolvido como montador de todo o esquema de financiamento e lavagem de dinheiro.
O Procurador Geral da República denunciou o esquema em vinte de novembro de 2007 ao Supremo Tribunal Federal. Segundo o Procurador, esse mensalão foi a origem e uma espécie de treino e laboratório para o esquema mais ambicioso e bem maior que foi o Mensalão. Foram denunciados quinze políticos e o empresário Marcos Valério. Ainda se investiga o envolvimento de dez pessoas ligadas às estatais mineiras Cemig (energia), Comig (infraestrutura) e Copasa (saneamento).
Informação
Esse caso veio à tona de novo porque o secretário do governador Eduardo Azeredo na época era Aécio Neves, pré-candidato do PSDB em 2010. Tanto Eduardo quanto Aécio são cotados à candidatura à Presidência da República nas próximas eleições. O julgamento de Eduardo Azeredo começou em 3 de novembro de 2009 e continua em aberto.
O atual senador por Minas Gerais, diz que não houve mensalão em seu governo em Minas Gerais e que qualquer problema financeiro em sua campanha eleitoral não eram de seu conhecimento e nem de sua responsabilidade. Ele toma, nesse caso, a mesma posição em que o então Presidente Lula tomou quando o escândalo do Mensalão estourou.